O mercado nacional já sabia o que era ter um carro global desde os tempos de Ford Escort, Chevrolet Monza e Fiat Uno quando o Kadett estreou por aqui, em 1989. Mas com modernidades como para-brisa e vidro da tampa traseira rentes à lataria, bancos frontais e volante com ajuste de altura, além da suspensão traseira ajustável, aquele novo Chevrolet parecia causar mais impacto.
Chegou como o automóvel das classes mais abastadas e de gosto refinado, ainda impedidas de acessar modelos importados. E como o sucessor natural do Opala, que já não convencia mais com seu jeito truculento.
Um carro que entrou no imaginário das pessoas com seus 'duelos' contra Gol GTi e Escort XR3. O Volkswagen era mais rápido por conta do motor com injeção eletrônica, mas o Chevrolet (ainda carburado) descontava com melhor posição ao volante, estilo e soluções de engenharia mais atuais.
O brilho durou pouco, até o fim dos anos 90. Mas foi o suficiente para angariar uma legião de fãs e se tornar um dos favoritos dos carros de coleção.